Itabira receberá a primeira etapa do III Circuito Esportivo Mano Down

A cidade de Itabira receberá a primeira etapa do III do Circuito Esportivo Mano Down. O evento aconcererá no dia 12 de abril, na praça do Areão.

Iniciado em 2023, o Circuito Esportivo é promovido pelo Instituto Mano Down – organização social sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento e a inclusão de pessoas com síndrome de Down e outras deficiências intelectuais. O Circuito Esportivo tem o propósito de percorrer cidades mineiras, levando a causa da inclusão e promovendo a convivência com a diversidade através dos esportes.

A primeira edição do Circuito esteve em quatro cidades mineiras: Nova Lima, Sabará, Santa Bárbara e Mariana; e realizou cinco eventos para mais de 4 mil pessoas. Já a segunda edição foi realizada em 2024, e passou por Contagem, Betim, Belo Horizonte e Ribeirão das Neves (Cidade dos Meninos).

O evento é itinerante e gratuito, além de ter a proposta de utilizar o esporte como instrumento de socialização, desenvolvimento motor e emocional. As atividades também promovem a convivência ente pessoas com e sem deficiência. O Circuito III passará por Governador Valadares e Barão de Cocais.

A iniciativa é viabilizada pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte e conta com o apoio das empresas DASA e VALE, e o apoio institucional da Prefeitura de Itabira e da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade.

Atrações do III Circuito Esportivo

Em todas as etapas do Circuito Esportivo o público tem a oportunidade de participar de oficinas esportivas, de shows e apresentações culturais, como shows, recreações, oficinas esportivas e culturais, e muito mais.

Sobre o Instituto Mano Down

Instituto Mano Down é uma organização sem fins lucrativos, que desenvolve programas focados no desenvolvimento de potencialidades e na busca de autonomia de pessoas com e sem deficiência intelectual.

Idealizado por Leonardo Gontijo, o Instituo nasceu em 2011 do desejo de dar “vez e voz” para as pessoas com síndrome de Down e de criar oportunidades para que elas pudessem ser reconhecidas por suas capacidades.

A história surgiu do amor de Leonardo por seu irmão caçula, o Eduardo – também conhecido como Dudu do Cavaco – que tem a síndrome de Down.

O projeto cresceu, ampliou as frentes de atuação e sua capacidade de atendimento. Hoje são mais de 1,1 mil famílias de pessoas com e sem deficiência intelectual atendidas pelo Instituto e milhares de pessoas impactadas, direta ou indiretamente, pelas ações do Mano Down.

O trabalho do Instituto contempla todas as fases de vida da pessoa – bebês, crianças, jovens, adultos e idosos. As ações incluem: acolhimento das famílias, intervenção precoce de saúde (fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, hidroterapia e multissensorial), inclusão escolar, oficinas e vivências culturais e esportivas, mobilização para autonomia, inclusão no mercado de trabalho e estímulo ao empreendedorismo.

O Instituto conta com o primeiro ecossistema da inclusão e inovação social, formado por equipamentos (espaços sociais) que se integram e têm como proposta promover vivências, aprendizados, interações, inovações e a inclusão de pessoas com e sem deficiência. A expectativa da instituição é, por meio do ecossistema, iniciar uma jornada com mais oportunidades para todos e impactar diretamente milhares de famílias e, indiretamente, milhões de pessoas.

Impactos do Instituto Mano Down

A Missão Avante Mano Down – Jornada por um mundo mais inclusivo; estabelece metas para ampliação do impacto do Instituto entre 2022 e 2030.

Para 2025, a meta é o Avante +1000 – Parte 2 para impactar diretamente 1,5 mil pessoas com deficiência intelectual e fazer com que milhares de pessoas, com e sem deficiência, tenham a oportunidade de participar das atividades, conviver e aprender com a diversidade, promovendo, assim, a inclusão efetiva.

E até 2030 a expectativa do Instituto é impactar 25 mil pessoas com e sem deficiência intelectual, de forma direta, e 5 milhões de pessoas indiretamente.

Segundo Leonardo Gontijo, a proposta do Instituto é quebrar o ciclo de exclusão e invisibilidade social que atinge as pessoas com deficiência intelectual e, para isso, continua contando com o apoio de doadores, parceiros e apoiadores.

“Fazendo uma analogia com o ecossistema, construímos a nave. Agora precisamos de combustível e tripulantes para fazê-la voar. E existem muitas formas para as pessoas e empresas contribuírem – doação direta, apadrinhando algum educando ou destinando o imposto de renda para nossos projetos aprovados em leis de incentivo”, explica.

Para mais informações e agendamento de entrevistas Bruna Moreira Faria – Projetos Institucionais e inovação • (31) 99282-4150 • bruna@manodown.com.br