A resistência de um homem de 42 anos à prisão resultou na sua própria morte na sexta-feira (11) em Santa Bárbara. Por volta das 6 horas, uma equipe da Polícia Civil deslocou-se ao bairro Tenente Carlos para cumprir um mandado de prisão contra o homem, condenado a 27 anos de prisão por estupro e pedofilia. Em lugar de cooperar, ele apossou-se de um machado, dizendo que somente sairia morto. Foi necessário acionar o apoio da Polícia Militar, isolar a área e inicar negociações por volta das 7 horas.
Ele permanecia com o machado nas mãos, vestindo um colete balístico e ameaçando matar quem se aproximasse. Ele ainda atirou três coquetéis molotov contra as equipes policiais, ameaçou-as, isolou portas e janelas da casa, destravando o gás da cozinha. Informações recolhidas pela PM dão conta que o procurado estava há mais de um ano trancado em casa, esperando pelo cumprimento do mandado judicial, e demonstrando conhecer técnicas de resistência, como a fabricação dos coquetéis molotov, comumente usados por baderneiros em protestos violentos e nas guerrilhas urbanas para provocar incêndios.
A polícia determinou o corte da água e da luz, cumprindo os protocolos para controle da situação, e chamou o Batalhão de Operações Especiais (Bope). No entanto, durante a negociação, o homem aparentemente teria ateado fogo à residência, o que forçou uma verificação. Enquanto os policiais conferiam o que ocorrera, o agressor atirou-lhes uma substância inflamável e ateou fogo, o que poderia matar os agentes atingidos. Para repelir a agressão, segundo os policiais, foi necessário atirar no condenado, que foi baleado, contido e levado ao hospital. No entanto, ele acabou morrendo.

