Vale tem 29 barragens em protocolo de emergência e a maioria fica em Minas Gerais

A Vale atualizou nesta quinta-feira as informações relativas à situação de suas barragens, com base no relatório semestral de inspeção de segurança enviado à Agência Nacional de Mineração (ANM). Das 104 estruturas da companhia inseridas no Sistema Integrado de Gestão de Segurança de Barragens de Mineração (SIGBM), 75 têm Declarações de Condição de Estabilidade (DCEs) positivas, um acréscimo de três estruturas em relação ao mês de fevereiro.

As barragens que passaram a contar com DCEs positivas – e tiveram protocolo de emergência retirado – são: Capim Branco, da mina Jangada, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte; Menezes II, na mina Córrego do Feijão, também em Brumadinho; e Taquaras, da mina Mar Azul, em Nova Lima, também na Grande BH. Não houve elevação do nível de emergência em nenhuma estrutura no último mês.

Atualmente a Vale tem 29 barragens de minerais ferrosos sem declaração de estabilidade positiva e com protocolos de emergência ativos. Delas, 19 estão em nível 1, oito em nível 2 e três em nível 3. Todas as 11 estruturas relativas ao negócio de metais básicos da Vale contam com DCEs positivas.

O nível 1 é acionado quando detectada uma anomalia quanto ao estado de conservação ou para qualquer situação com potencial comprometimento de segurança da estrutura, que demande inspeções diárias. O nível 2 é atingido quando uma anomalia é classificada como “não controlada” ou “não extinta” apesar de ações tomadas para isso, necessitando de novas inspeções e intervenções. Já o nível 3 trata de uma barragem em situação de ruptura iminente ou em curso.

As barragens classificadas em nível 2 são Capitão do Mato, Doutor, Forquilha I, Forquilha II, Grupo, Sul Inferior, Xingu, Norte/Laranjeiras. Já as de nível 3, com mais alto risco, são as estruturas B3/B4, Forquilha III e Sul Superior.