O Tribunal do Júri de Itabira aplicou, segundo o Ministério Público de Minas Gerais, a maior pena isolada de sua História. Um homem foi condenado a 67 anos de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado, com os qualificadores de motivo torpe, criação de perigo comum e recurso que dificultou a defesa da vítima. Conforme a decisão, ele também foi julgado pelas tentativas de homicídio de outras três pessoas, e não poderá recorrer em liberdade. A condenação atendeu ao pedido da 5ª Promotoria do Ministério Público de Itabira.
O Crime
O crime aconteceu em maio de 2020. À época, o réu e mais quatro comparsas invadiram um ponto de venda de drogas de uma quadrilha rival, surpreendendo os presentes. A perícia, diz a sentença citada pelo Ministério Público, constatou que ao menos 40 tiros foram disparados, havendo a notícia do uso até de uma arma com seletor de rajada. Um homem morreu ao ser baleado no rosto e nas costas. Outras três pessoas ficaram feridas, incluindo o alvo da emboscada, que sobreviveu.
O réu, prossegue a decisão, tinha funções de gerência no seu bando criminoso, e coordenou o atentado de maio de 2020. Ele já tinha outras três condenações definitivas contra si, o que agravou a sua pena.
