Catas Altas se prepara para XX Festa do Vinho

A resiliência é marca registrada da região mineradora mineira, que historicamente já enfrentou vários períodos de mudanças econômicas. Vivência esta que faz com que este território aja com pioneirismo na criação de novas possibilidades e caminhos, necessários neste difícil momento de pandemia.

É por meio do Turismo que a região quer retomar o pós-pandemia. Para isto, Catas Altas começa um trabalho que pretende compartilhar a vivência alimentar da cidade, por meio de sua gastronomia que na Festa do Vinho abrilhantará a apresentação dos fermentados de jabuticaba. Os pratos serão apresentados harmonizados com os vários tipos de Fermentados de Jabuticaba, bebida de origem local com séculos de uso na cidade. Deixando uma prévia do que espera os visitantes ao chegarem em Catas Altas, onde terão estes elementos emoldurados por suas belas paisagens, a visão impactante da Serra do Caraça, cachoeiras, seu povo hospitaleiro e a beleza do patrimônio histórico local.

Catas Altas se prepara buscando a união e fortalecimento de toda a cadeia produtiva do Turismo, por um trabalho coordenado pelo Programa Harmonize com Jabuticaba que está em sua 2ª Edição, com fundamentação e apoio técnico do Programa Primórdios da Cozinha Mineira do Senac em Minas, realização da Associação de Produtores de Vinhos e outros produtos artesanais. A produção da idealizadora do Harmonize com Jabuticaba, a MM Produções Culturais, o apoio institucional da Prefeitura Municipal de Catas Altas e da ASSETUR – Caraça e o patrocínio do Instituto Cultural Vale contribuem diretamente para construir em parceria com os produtores e agentes do turismo local uma “Rota Gastronômica Harmonize com Jabuticaba”, que traz a história local de seus produtos repaginados em receitas incríveis e outras bem tradicionais. Uma novidade é que ela pode ser reconhecida também por delivery, em que os produtores artesanais da cidade, integrados aos restaurantes, bares e pousadas locais, apresentarão aos visitantes seus pratos acompanhados pelo tipo de Fermentado de Jabuticaba de Catas Altas que mais harmoniza com cada prato.

A “XX Festa do Vinho de Catas Altas – Faço Parte dessa História” apresenta o conjunto da gastronomia local, emoldurada por aquela que é sua maior riqueza: o Fermentado de Jabuticaba ou “Vinho” de jabuticaba, uma bebida com registro de Patrimônio Imaterial da Cidade. Experiência única, com puro gosto de Minas Gerais e, mais precisamente, de Catas Altas!

O Programa Harmonize com Jabuticaba

O programa Harmonize com jabuticaba foi idealizado e implantado pela MM Produções Culturais e consta do Pronac: 185251. O programa tem como objetivo principal o resgate da gastronomia local e dar mais evidência ao “vinho” catas-altense, trazendo pratos elaborados para harmonizar com a bebida fabricada há mais de 150 anos no município.

De acordo com a idealizadora do programa, Maria Magalhães, o programa veio de um problema do evento “festa do Vinho”, os pratos ofertados não combinavam com a bebida. Em 2019, o programa foi colocado em ação concomitante a XIX Festa do Vinho e mesmo o evento não tendo muito recurso financeiro para pagar grandes nomes da música, ele foi um sucesso e foi um dos anos que mais se comercializou o fermentado. Foi através do programa que a partir de 2019, o evento “Festa do Vinho” deixou de ser um evento de música popular e passou a ser considerado um evento gastronômico, unindo gastronomia típica e a estrela da festa passou a ser o “fermentado de jabuticaba”.

Desde a concepção do programa em 2018, a proposta é redescobrir sabores locais e divulgar o que tem de melhor na gastronomia mineira, valorizando as comidas típicas, as lembranças afetivas dos sabores e incentivando a elaboração de novos pratos, como parte da cultura a ser preservada.

Em 2021, o programa foi atualizado e está se transformando em uma rota gastronômica contínua e durante todo o ano, sendo um plano estruturado para a retomada do turismo gastronômico. Os pratos remetem a vivência alimentar do território em 13 locais do município de catas Altas. Os pratos serão comercializados harmonizados com os vários tipos de fermentado de jabuticaba.

Será também roteirizado e comercializado por agências de turismo local como um atrativo turístico do município. Foi criada uma campanha de apoio entre todas as pousadas e agências de turismo para envolver todo o trade local e para que o programa seja usufruto de todos.

Essa ação é um esforço coletivo da Aprovart, da MM Produções Culturais, dos agentes do turismo local do município de Catas Altas, da ASSETUR – Caraça e com o apoio técnico do Senac -MG para a criação de alternativas para a geração de renda de todos os envolvidos.

A idealizadora do programa e produtora da XX Festa do Vinho – 2021, Maria Magalhães, destaca que o ponto crucial do programa é a injeção de ânimo para os empreendimentos que necessitam do turismo para a manutenção de seus negócios. “A alegria dos envolvidos, a união de todos e a esperança de que tudo isto vai passar são as maiores conquistas deste projeto”. Destaca ainda que a memória afetiva remetida em cada prato é uma experiência única a ser desfrutada em Catas Altas.

Segundo Vani Pedrosa, do SENAC Minas, a rota tem uma grande importância não só no fortalecimento da gastronomia de origem local, mas no fortalecimento de toda a cadeia do Turismo local, na medida que promove a união, a cooperação e a inovação para entender os protocolos necessários à retomada.

Segundo Reginaldo Amora, proprietário da Pousada Rancho do Tatu, participante da rota gastronômica e presidente da ASSETUR-Caraça, esse movimento traz esperança para todos que acreditam no poder do turismo sustentável e na força da colaboração.

De acordo com a Secretária Municipal de Turismo e Cultura, Aline Duarte, nesse momento que estamos vivendo é necessário unir esforços nos redescobrir. O turismo gastronômico vem ao encontro disso, ganhando força no mundo, pois é um convite para ir além da contemplação de lindas paisagens, propondo também ao turista a oportunidade de conhecer a culinária local do destino, fazendo parte de sua experiência na viagem.

Contextualização Histórica – Da Mineração ao Turismo

A História do Município de Catas Altas

A formação do povoado que deu origem ao atual município começou a ocorrer no final do século XVII por volta de 1694 com a descoberta de ricas minas auríferas mais tardes denominadas de Catas Altas. O historiador Salomão de Vasconcelos afirma que quase nada se conhece a respeito dos verdadeiros descobridores da região onde está localizado o município e sobre a fundação de Catas Altas. Mas em anotações atribui-se a Domingos Borges a fundação do arraial em 1703. A história de Catas Altas, assim como de diversas cidades mineiras, está relacionada com o ciclo da mineração no século XVIII.

O nome “Catas Altas” provém das profundas escavações que se faziam no alto dos morros. A palavra “catas” significa garimpo, escavação mais ou menos profunda, conforme a natureza do terreno para a mineração. No povoado, as catas, os garimpos, as minas mais ricas e produtivas, estavam situadas nas partes mais altas, isto é, se encontravam no alto da serra e por isso, a atual cidade ficou conhecida como Catas Altas. “O povo vendo que cada vez mais que o ouro estava diminuindo nos leitos dos rios e córregos, e com abundância nas partes altas, diziam: ‘as catas estão altas’, ‘as catas estão ficando em lugares mais altos’, ‘as catas estão em lugares de mais difícil acesso’.

Situada aos pés da Serra do Caraça e resguardados pelo contraforte da serra do espinhaço, Catas Altas integra o Circuito do Ouro ao longo da Estrada Real.

Durante o ciclo da mineração Catas Altas foi um dos mais ricos e populosos arraiais de Minas Gerais, com o esgotamento das minas o arraial ficou praticamente abandonado.

O vinho de Catas Altas – Um Bem Imaterial

Segundo estudos do pesquisador Eder Ayres, a primeira muda de Videira Americana foi plantada no Caraça em 1864 pelo Monsenhor Mendes, que lá esteve antes de vir para Catas Altas em 1868. Muda esta, que fora trazida por ele do “Hospício de Sabará” e que conforme o seu manuscrito datado de 1888, a referida muda “… foi a semente do vinhedo do Caraça, e aquele quase de todas as videiras de Catas Altas, produzindo a colheita de 1887, a soma respeitável de 78 pipas de vinho.”

Cita ainda que quem colheu das uvas da videira, por ele plantada no Caraça, foi o Pe. Cândido de Alvarenga.                                                                                                    D. Pedro II, em 1881, quando esteve no Caraça, bebeu do vinho lá fabricado, o que não lhe agradou: “Tomei à direita. Chácara da Congregação onde há vinha – bebi do vinho ontem – não me agradou – onde mora o irmão Freitas da congregação.” E, que em 1882, o Padre Miguel Maria Sípolis, trouxe da França alguns bacelos também de Videira Americana e os plantou na horta do Caraça. Em 1868, chega em Catas Altas o Monsenhor Manuel Mendes Pereira de Vasconcelos para ser o vigário do arraial. Logo percebe o estado lastimável em que se encontrava o lugar, além do abatimento moral estampado nos rostos dos poucos moradores que ainda não haviam emigrado. O padre nota a ausência de qualquer forma de cultura de subsistência. Milho, arroz, feijão, toucinho, tudo era provido pelos tropeiros.

O vigário chega à conclusão de que além da escassez do ouro as causas de tamanha decadência foram as ações assistencialistas que criaram uma perniciosa acomodação ao distribuir tudo que a população necessitava com hora e local marcado. Monsenhor Mendes acreditava que para provocar mudanças drásticas era necessário educar as pessoas, ensinar a cultura de subsistência e desenvolver o conceito da vida em comunidade. Logo pensa ser possível produzir até mesmo o vinho que necessita nas missas ao encontrar, na casa de um amigo, uma muda de videira americana.

Monsenhor Mendes ensina ao povo como plantar as videiras, as épocas das podas, das colheitas, como esmagar as uvas, o período de fermentação, o armazenamento adequado para não acontecer nenhuma alteração. E assim, o vigário conseguiu que a produção do vinho de Catas Altas aumentasse cada vez mais, sempre com melhor qualidade. Em 1884, Monsenhor Mendes publica um manuscrito com “as noções úteis ao fabricante de vinho”, contendo informações sobre o feitio da bebida, as diferenças dos vários processos empregados e a prevenção junto ao fabricante contra práticas que podem estragar o vinho. O padre acaba ganhando a mídia nacional e faz Minas Gerais sair do anonimato na produção de vinhos. O vinho de Catas Altas era comparado por autoridades no assunto com o Porto e o Xerez.

Monsenhor Mendes se torna um conhecido viticultor, sempre defendendo a videira americana e a qualidade do vinho produzido em Catas Altas. “Confrontada com a videira Laprusca, explorada pelos europeus, a nossa videira americana, espalhada em tanta profusão por estas Catas Altas, será sempre a preferida por muitas razões. A sua uva uma vez que esteja perfeitamente madura e, embora produzida pelas videiras muito próximas a seu estado selvagem, é notada pelo cheiro balsâmico e pelo sabor muito agradável e pronunciado”, anotou o padre.

A produção do vinho colaborou para que a população elevasse sua auto-estima. Uns plantavam as videiras, outros fabricavam o vinho, outros comercializavam o produto, numa cadeia em que o dinheiro girava e todos saíam ganhando.

Nos dias de hoje Catas Altas vive da mineração de ferro e tem o turismo como uma alternativa de renda e sustentabilidade garantindo as futuras gerações as paisagens naturais e plena harmonia entre economia, geração de renda e qualidade de vida.

Origem do “Vinho” de jabuticaba

Segundo pesquisas recentes, o Jornal do Comércio, do Rio de Janeiro, publicou em fevereiro de 1889 uma reportagem sobre produções de vinhos nacionais e em um trecho que cita as qualidades da bebida catas-altense: “há um vinho de jabuticaba, de Catas Altas, de um gosto singular”.

Intitulada “Exposição de Açúcar e Vinhos” a matéria encerra uma série de artigos sobre os diversos ramos da indústria nacional. A reportagem citada conta um pouco sobre a história da produção do vinho no Brasil e os produtos feitos na então província de Minas Gerais.

Em 1949, o Sr. Anastácio de Souza, resgatou uma tradição que havia sido perdida em algum momento durante o século XX e a produção do fermentado de jabuticaba perdura até os dias atuais.

A presença abundante da fruta nos quintais do município e a sua boa qualidade, deu início à fabricação da bebida, gerando uma tradição que foi passada de geração em geração até chegar à tradicional Festa do Vinho.

A Aprovart – Transformando vidas

Assim como o legado do Monsenhor Mendes que acreditava era necessário educar as pessoas, ensinar a cultura de subsistência e desenvolver o conceito da vida em comunidade para a geração de renda, a APROVART vem desde 2001, semeando educação para os seus associados e melhorando até mesmo a autoestima das pessoas. Os associados produzem vinhos, fermentados de jabuticaba, licores, doces, compotas, queijos, artesanato, alimentação e agricultura familiar.

A APROVART tem por finalidade o fomento da produção artesanal de seus associados, bem como a valorização do bem imaterial – vinho de Catas Altas e o fortalecimento da agricultura familiar e dos artesãos de forma contínua e compartilhada para os desenvolvimentos de novos produtos, geração de renda e sustentabilidade.

Tem como missão a promoção, capacitação dos produtores de vinho, agricultores familiares e outros produtos artesanais para o desenvolvimento e comercialização de seus produtos de forma sustentável, com o foco em geração de emprego, renda e melhor qualidade de vida dos associados e comunidade.

Um dos objetivos da APROVART é popularizar o conhecimento sobre o bem imaterial – Vinho de Catas Altas e o entendimento sobre a importância desse bem no município de Catas Altas – MG

A Aprovart é a responsável desde 2001 pela realização da Festa do Vinho de Catas Altas.

 A festa do vinho – uma história de sucesso

A idealização da festa aconteceu no final de 1999, por alunos do curso de Condução de Turismo da Newton Paiva. Na ocasião buscavam uma maneira de enaltecer e resgatar a cultura do vinho que teve início na época em que as minas de ouro se esgotaram e a vinicultura se transformou em uma alternativa de subsistência.

Os estudantes Meira Ferreira e Marcos Magalhães foram a Caldas e Andradas para conhecer o trabalho dos produtores locais, como faziam para comercializar a bebida, como se uniam e principalmente como era a organização do evento da festa do vinho de lá. Meira conta que não tinham dinheiro para bancar a viagem e que o então prefeito Juca Hosken, custeou do próprio bolso parte das despesas.

Trouxeram o conhecimento adquirido e começaram o maior desafio da festa que foi a mobilização dos produtores. Essa mobilização contou também com o apoio de outra estudante, Angelita Silva, e juntos estes estudantes desbravaram fazendas e corriam de cachorros para ter acesso aos produtores da zona rural.

Já nas primeiras reuniões de alinhamento e capacitação, Aparecida Souza teve um papel de influenciadora por trazer credibilidade ao futuro evento, sendo ela, descendente direta do Sr. Anastácio de Souza.

Ana Viegas, a primeira presidente da Aprovart, desde o início liderou todo o grupo e com muita persistência iniciou o processo de construção da associação.

Desde as primeiras festas, a EMATER MG atuou efetivamente na organização e o desenvolvimento dos produtores/as de “vinho” e formou a APROVART buscando no associativismo uma base para a implementação de políticas públicas.

Segundo Silmara Campos, da EMATER, para que a primeira Festa do Vinho fosse produzida foram realizadas orientações e a assistência aos produtores/as de “vinho”. Para isso foram utilizadas estratégias e metodologias que permitam a maximização da abrangência dos resultados e a minimização dos custos, por meio da difusão de informações técnicas, econômicas (compra em conjunto de lacre, rolha e vasilhame para engarrafar o “vinho”, busca de patrocínios). Segundo ela, a primeira Festa do vinho foi a mais desafiadora e quando assiste a uma reportagem ou citação de Catas Altas fica muito feliz. Conclui dizendo que: “Faço parte dessa história”.

A primeira festa foi um sucesso com estrutura modesta e ao mesmo tempo majestosa com as barracas recobertas de casqueiro de madeira e 10 produtores participantes, com os rótulos da bebida todos iguais.

Foi preparado um grande projeto para a festa de 2002 com o mote “Faça parte dessa história”, da qual Maria Magalhães – produtora do projeto para 2021 – participou da equipe, em parceria com Marcelo Guimarães e Vânia Gomes.

O artista também revitalizou a sede da Aprovart voluntariamente e desenvolveu para todos os produtores, uma arte para cada produtores com um viés diferenciado. Os visitantes tinham que apreciar o rótulo, beber o vinho regado à história de Catas Altas, pois o objetivo era divulgar a cidade através dos rótulos.

Foi a partir da segunda festa que foram estabelecidos os critérios para a seleção das bebidas a serem comercializadas, através da parceria da EPAMIG – Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais e a UFV – Universidade Federal de Viçosa e criado o concurso das Princesas do Vinho.

Em 2003, foi formalizada a Aprovart (Associação dos produtores de vinho, agricultores familiares e outros produtos artesanais de catas altas). Neste ano,  participaram da festa 25 produtores de fermentado de jabuticaba e foi intitulada, Catas Altas – 300 anos. E o cantor “Paulinho Pedra Azul” foi o primeiro artista de renome a subir ao palco do evento.

Em 2004, foi criado o concurso de vinhos que se tornou uma das maiores festas da região e palco de grandes artistas nacionais.

De lá para cá temos muita história para contar e a XX Festa do vinho de 2021 – faço parte dessa história, contará um pouco dessa trajetória.

A XX Festa do Vinho – Faço parte dessa história

Cultura, tradição, requinte. Esses são os pilares da Festa do Vinho de Catas Altas, um evento memorável que acontece todos os anos e recebe a visita de muitas pessoas para degustar o precioso “Fermentado de Jabuticaba” e outras bebidas produzidas em nossa cidade.

Em 2020 a tradicional festa completaria 20 anos, porém, devido a pandemia ficou impossibilitada a realização do evento. Mas, como forma de preservar a nossa tradição e cultura e escoar a produção dos associados da Aprovart, neste ano será realizada a 20ª edição da Festa do Vinho, nos dias 14, 15 e 16 de maio, para celebrar esta data tão importante para toda a cidade.

Um novo formato, a mesma qualidade. As festividades desta edição especial serão online no canal no YouTube da Aprovart.

O Projeto “XX Festa do Vinho – faço parte dessa história” está sendo realizado pela Aprovart, produzido pela MM Produções Culturais e está sendo patrocinado pelo Instituto Cultural Vale e tem apenas o apoio institucional da Prefeitura de Catas Altas, não havendo gasto de dinheiro público na realização.

E ainda, conta com as parcerias técnicas do Senac-MG, Emater e a mobilização dos empreendedores turísticos para a gastronomia realizada pela MM Produções Culturais e ASSETUR-Caraça.

O projeto tem um cronograma extenso de ações que vão desde a criação da identidade da Associação e redes sociais, garantia da qualidade do fermentado de jabuticaba e a criação da rota gastronômica “Harmonize com Jabuticaba”. E ainda, para a difusão do bem imaterial – o “Vinho” de Catas Altas, teremos concurso de desenhos e concurso das princesas em formato inclusivo.

O evento também valorizará o fazer artístico local e algumas vertentes poderão ser apreciadas durante a festa on-line. Todas as ações estão sendo planejadas em detalhes para que o expectador se sinta em Catas Altas.

Programação da XX Festa do Vinho – Faço parte dessa história

Edição On-line – Transmissão no canal do YouTube @Aprovart

14/05/2021

19:00 – Abertura Oficial

19:10 – Causos Faço parte dessa história

19:30 – Live com Daniel Dejero

20:30 – Rota Gastronômica Harmonize com Jabuticaba

20:50 – Live com Bob Drumond

15/05/2021

18:00 – Causos “Faço parte dessa história”.

18:10 – O modo de fazer fermentado de jabuticaba

18:20 – Resultado do Concurso de fermentados e bate papo com especialistas do SENAC-MG

19:00 – Destaques da Rota Gastronômica – SENAC-MG

19:20 – A gastronomia Caracense – Hortaliças não convencionais e o queijo Entre Serras – Santuário do Caraça

19:30 – Live com Lili Band

16/05/2021

16:00 – Causos “Faço parte dessa história”

16:10 – Teatro – Maria e Maria em busca da fórmula secreta – público infantil

16:30 – Resultado Concurso de Desenhos

16:40 – Live com Tupiniquim Power Trio

17:40 – Resultado do Concurso – Princesas do Vinho e Passagem de Faixas

17:50 – Empoderamento Feminino através da Gastronomia – Sabores do Morro

18:00 – Live com Camila Calais

19:20 – Encerramento